O
DESENVOLVER
Como anda o ACT 2009/2010
Estando vencido o ACT 2008/2009, a mais
de um mês, a empresa agendou a primeira reunião que aconteceu
em 06/04, na qual não houve avanço, considerado. Foi-nos apresentado
a proposta de mudança de data para novembro e reposição da
inflação em 6,24%%, descontando a antecipação concedida em
novembro que foi de 4,54%, restando, portanto, a diferença
de 1,63%. Considerando que nossa pauta protocolada contém itens
de fundamental importância para os trabalhadores, constatamos
que a Diretoria da empresa nem sequer tomou conhecimento do
que ali consta. Entendemos que para apresentar uma proposta
como esta, não haveria necessidade de conhecer a pauta.
Como a Diretoria Administrativa não tem poder de decisão, agendou-se
uma nova reunião, que aconteceu dia 14/04, e contou com a participação
dos Diretores Presidente, Administrativo e Jurídico, além da
devida assessoria da USRH e representantes do SAEMAC.
Como se desenrolou a reunião
Após os esclarecimentos das reivindicações
apresentadas pelo Saemac, o Sr. Presidente da empresa ratificou
a proposta inicial da reunião anterior e foi logo citando que
o Saemac, na figura do Presidente Gerti J. Nunes e do Deputado
Péricles H. Mello, teriam colocado em risco o recebimento do
PPR, afirmando que o transformou em abono. Citou também a implantação
do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) ou PGC (Plano
de Gestão por Competência). Quando alegamos o engessamento
do PGC, citou o plano de saúde. Ao demonstrarmos o comprometimento
do percentual salarial do funcionário, para o custeio do mesmo,
o Presidente “Stênio” deixou claro que, quem não estivesse
contente que fosse procurar o “SUS” Sistema único de Saúde.
Demonstramos então que isso não seria necessário, pois com
um plano de saúde fechado e específico da empresa, tem que
dar condição ao trabalhador de participar do mesmo, caso isso
não seja possível, teremos que rever esta condição, onde o
menor salário, ou seja, os 5.000 mil funcionários custeiam o plano para uma minoria de 1.000 funcionários. É só levantarmos os dados
na própria Fundação Sanepar.
O Presidente citou também o vale alimentação, como se fosse
salário, esquece ele que com o vale não se paga contas. Disse
não entender o trabalhador, pois só sabem pedir e que querem
cada vez mais, mais e mais. Pois bem, só queremos ter um salário
que seja compatível à nossa participação em todos os processos
da empresa.
Nossa análise final desta reunião é de que o Sr. Presidente
da empresa, estava ressentido com o SAEMAC, pelo fato de termos
procurado o Sr. Governador para desenrolar a questão PPR e
o Dr. Pedro Henrique Xavier para resolver a questão do abono.
Pelo fato de o Sr. Governador determinar e ratificar que o
PPR na Sanepar deve ser distribuído de forma linear, o Sr.
Stênio demonstrou estar muito magoado e com o espírito armado.
Veio somente para desabafar com os trabalhadores, pois suas
manifestações foram no sentindo de que a empresa não tem (cx)
dinheiro para investimento e que tem que fazer o aporte de
capital a qualquer custo, se não terão que desembolsar R$ 480.000,00
ao Governo, por não ter retirado a sua parte nos exercícios
anteriores. Nada disso diz respeito aos trabalhadores que sequer
ficam sabendo de tais decisões, já que as mesmas são discutidas
a nível de diretoria e CAD – Conselho de Administração da Sanepar,
que cá para nós, ganham bem para administrar a empresa e devem
responder por tudo isso. Os trabalhadores
devem responder sim pela produção e distribuição do produto
da empresa, o que sempre fizeram e continuam fazendo, muito
bem e com responsabilidade.
Gerti José Nunes
Presindente do SAEMAC |