Ao longo do tempo vemos os trabalhadores da Companhia reclamar sobre várias situações internas da empresa. A principal é a questão salarial. Pois bem; anualmente temos condição de buscar melhorias. A questão é que por mais incrível que pareça, nestes momentos em que deveríamos estar unidos em torno do nosso objetivo, alguns não participam e ainda tentam enfraquecer os demais.

Usam de um velho argumento, alegando que os ‘participantes’ podem sofrer retaliações. Percebemos claramente isso em vários setores da empresa. Um fato claro aconteceu na sede em Curitiba. Por ocasião da apreciação da proposta, alguns se manifestaram contrários, são grandes reivindicadores! Mas na hora de participar dos movimentos em beneficio próprio, esquecem de como se manifestar. Como vivemos num país democrático, temos o livre arbítrio de fazer ou não mobilização. Como diz o ditado “sua liberdade começa onde termina a minha”. Então é preciso ter dignidade e não querer usar nosso colega como “boi de piranha”, ou seja, “vá lá e resolva esse caso para mim”.

Alguns trabalhadores devem repensar suas atitudes e buscar a união do conjunto para que possamos avançar e chegar onde pretendemos. Os bons resultados só serão possíveis, baseado na vantagem do conjunto, na individualidade só estaremos fortalecendo outro lado.

Entendemos a atitude dos trabalhadores que ocupam cargo de coordenações e gerência, sabemos que estes não podem participar de mobilizações. Mas entendemos e relembramos que estes não precisam fazer pressão aos demais colegas. Como tem acontecido em algumas gerências, como Toledo.

Coordenadores ficam intimidando os trabalhadores alegando que seriam prejudicados por ocasião de avaliações. Nestas horas vemos que certos cidadãos não têm a mínima condição de ser líder. Ser líder de verdade é mais que um cargo, é dom! Para isso tem que ser sensível, saber ouvir e dar direito a quem é de direito. Usar do cargo para pressionar/intimidar os outros, é uma clara demonstração de que algo está errado.

Em resumo, todos os benefícios aplicados ao conjunto são extensivos ao quadro funcional, então porque não respeitar a vontade e o direito dos outros?

Companheiros, tempos difíceis já passaram e muitos ainda virão. Temos que ter confiança de que as dificuldades serão vencidas, para isso a união deve prevalecer. As batalhas nunca foram e nunca serão fáceis, mas nós não desistimos e não desistiremos enquanto não sejam reconhecidos nossos valores.

Gerti José Nunes
Diretor Presidente – SAEMAC