Cresce salário médio de admissão do trabalhador brasileiro
Valor passou de R$ 741,68 em 2008 para R$ 780,56 em 2009.
Ganho real de 5,24% ajudou pais a sair da crise,
segundo o ministro Carlos Lupi O salário médio de admissão do
trabalhador brasileiro cresceu no último ano.
Com
o aumento real de 5,24%, passou de R$ 741,68 em 2008 para
R$ 780,56
em 2009, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged). "O ganho real, acima
da inflação, foi a alavanca da economia brasileira para
vencer a crise", comemorou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, "Isso levou o país a sair da crise".
No ranking dos maiores salários
médios de admissão, o estado de São Paulo segue líder,
com R$ 913,48. Rio de Janeiro vem na seqüência, com R$
841,79, seguido pelo Distrito Federal (R$ 817,79), Sergipe
(R$ 766,23) e Amazonas (R$ 759,16). Já os menores salários
ocorreram nos estados do Rio Grande do Norte (R$ 581,89);
Paraíba (R$ 587,84) e Ceará (R$ 601,69).
Gênero - O aumento do salário
médio de admissão do gênero feminino superou o do masculino:
5,64% e 4,49%, respectivamente. Os maiores ganhos reais
do salário de admissão feminino ocorreram nos estados de
Sergipe (32,29%); Tocantins (13,83%); Amazonas (13,74%);
Alagoas (10,38%) e Rio Grande do Norte (10,29%).
"Isso diminui a injustiça,
a indiferença. A diferença ainda é grande, mas é reduzida
ano a ano. As mulheres conseguiram avançar e isso é muito
importante para a sociedade", destaca Lupi.
No caso dos homens, os estados
que revelaram os maiores aumentos foram Sergipe (32,51%);
Rondônia (12,65%) e Alagoas (9,15%).
Subsetor - Os salários médios
reais por subsetor mostraram elevação na Administração
Pública (12,34%), seguida da Indústria de Minerais Não-Metálicos
(9,55%). Houve retração na Indústria de Material de Transporte
(19,96%) e na Indústria de Material e Comunicação (13,76%).
Por gênero, o maior percentual
de aumento no feminino ocorreu na Administração Publica
(18,09%), seguida das Instituições Financeiras (10,06%).
Em contrapartida, os maiores declínios ocorreram na Indústria
Extrativa mineral (28,77%) e de Material de Transporte
(25,68%).
Em relação ao sexo masculino,
o maior ganho foi na Indústria de Minerais Não Metálicos
(9,39%) e em Instituições Financeiras (8,42%). As maiores
quedas foram na Indústria de Material de Transporte (19,01%)
e Material Elétrico e Comunicações (11,66%).
Fonte: MTE
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