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Servidores do MTE entrarão em greve por tempo indeterminado nesta quinta

Carteiras de trabalho e recurso para seguro desemprego não serão feitos na Superintendência Regional do Trabalho (Curitiba) e nas gerências regionais do trabalho (no interior do estado) com o início da greve

Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) entrarão em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (5). A principal reivindicação é a implementação de um plano de carreira específico para os trabalhadores do MTE, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs). O MTE tem aproximadamente 200 funcionários no Paraná, dos quais cem estão alocados em Curitiba.

Com o início da paralisação, não será possível fazer carteira de trabalho e nem dar entrada no recurso para receber o seguro desemprego na Superintendência Regional do Trabalho (Curitiba) e nas gerências regionais do trabalho (no interior do estado).

O trabalhador da capital que precisar fazer a carteira de trabalho, deve se dirigir a uma Rua da Cidadania, da prefeitura de Curitiba. Com relação ao seguro desemprego, deve-se dar entrada em uma Agência do Trabalhador, porém se houver algum problema com a documentação, o benefício não será liberado e então não será possível entrar com o recurso, pois isso tem que ser feito na Superintendência Regional do Trabalho ou nas gerências regionais.

Com a paralisação os servidores do Ministério do Trabalho também pretendem conseguir reajuste salarial. De acordo com Gilberto Félix, membro do Sindprevs, o objetivo é que os salários sejam equiparados com os de outros trabalhadores, como os do INSS. “Os salários iniciais no MTE são R$ 1.200 (nível médio) e R$ 1.800 (nível superior), enquanto que no INSS são de aproximadamente R$ 4 e R$ 6 mil, respectivamente. O que buscamos é a isonomia”, disse Félix.

Outras reivindicações são a melhoria nas condições de trabalho e que a jornada de trabalho seja de 12 horas, dividida em dois turnos de seis horas, e não apenas um turno único de oito horas. “ Com as 12 horas poderemos atender melhor a população e conseguiremos aumentar o número de atendimentos”, afirmou Félix. Os trabalhadores querem também que os candidatos aprovados no último concurso público sejam chamados; e que não haja tantas perdas salariais no momento da aposentadoria. "A redução salarial chega a 50% do momento da aposentadoria", argumentou Félix.

Preparação para a greve

Os servidores fizeram paralisação de 48 horas nos dias 15 e 16 de outubro para protestarem contra a não implementação do plano de carreira da categoria. E, como não houve acordo, decidiram iniciar o movimento nesta quinta-feira (5). Inicialmente a paralisação estava marcada para começar em 28 de outubro.

fonte: Gazeta do Povo

 

 

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