Sindicato dos Trabalhadores no Saneamento de Cascavel e Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.
 
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Greve de cobradores e motoristas do transporte público continua
Ônibus estão circulando apenas nos horários de maior movimento. Sindicato diz que não houve avanço nas negociações com as empresas

Motoristas e cobradores do transporte público de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, continuam a paralisação nos serviços nesta quarta-feira (7). Os ônibus na cidade circularam até às 8h30. De acordo com o Antonio Nereu Claro da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu, as linhas voltam a circular por volta das 11 horas. Entre as 13h30 e 17 horas, os veículos ficam parados. Os ônibus voltam a atender os passageiros das 17 às 21 horas.

Em Foz do Iguaçu, 46 mil pessoas usam o transporte coletivo todos os dias. Os trabalhadores decidiram entrar em greve para cobrar uma série de reivindicações, entre elas, o aumento salarial e a redução da jornada de trabalho. Silva explica que o sindicato está negociando diretamente com as empresas responsáveis pelos veículos, mas que não houve avanços.

De acordo com o presidente do sindicato, as empresas estariam reunidas com representantes da prefeitura nesta manhã e não houve contato com os trabalhadores. A posição dos motoristas e cobradores é de endurecer a manifestação. “Já estamos pensando em mudar o sistema de paralisação, porque as empresas estão irredutíveis”, diz Silva.


Reivindicações

A categoria está descontente com os valores salariais. Segundo o Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (FozTrans), o salário dos funcionários do transporte público da cidade é um dos melhores do estado. Um motorista, entre salários e benefícios, chega a receber R$ 1.632,40. Já o cobrador, recebe R$ 1.013,80.

Os trabalhadores argumentam que ganham mais porque tem uma jornada de trabalho maior. Por isso, além do aumento, eles exigem a redução da carga horária. Na cidade, a jornada de trabalho deles é de sete horas diárias. Eles querem uma redução para trabalhar seis horas por dia. O FozTrans teme que essa redução possa trazer aumentos para o custo da passagem.

O sindicato também quer a garantia de que nenhum trabalhador será demitido por conta da paralisação.

fonte: Gazeta do Povo

 
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