Projeto de lei: igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho
A ministra Nilcéa Freire, da Secretaria
Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), e a bancada
feminina do Senado, coordenada pela senadora Serys Slhessarenko
(PT/MT), 2ª vice-presidenta, entregam, nesta quarta-feira
(2), às 11h, ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB/AP),
sugestão de projeto de lei que cria mecanismos para garantir
a igualdade entre mulheres e homens nas relações de trabalho
urbano e rural e, coíbe práticas discriminatórias neste âmbito.
Produzida pela Secretaria Especial
de Políticas para as Mulheres da Presidência da República,
os ministérios da Justiça, e do Trabalho, a proposta leva
em conta princípios constitucionais, normas internacionais
ratificadas pelo Brasil e convenções da Organização Internacional
do Trabalho.
Seus capítulos tratam: Da conceituação
da igualdade entre mulheres e homens; da Definição das práticas
discriminatórias; Do equilíbrio entre as responsabilidades
familiares e profissionais; Da igualdade na relação de trabalho;
Do incentivo à igualdade e da coibição das discriminações;
Da prevenção e coibição do assédio nas relações de trabalho;
Da assistência às trabalhadoras e aos trabalhadores e; Da
comissão interna de promoção da igualdade;
O objetivo da mobilização em torno
da criação de uma Lei que trate sobre igualdade no mundo
do trabalho é efetivar, nesta esfera, o princípio constitucional
da igualdade entre mulheres e homens, orientando-se pela
idéia de traduzir a declaração de igualdade consagrada em
dispositivos constitucionais e normas infraconstitucionais
destinadas a prevenir e coibir quaisquer práticas discriminatórias
lesivas à dignidade das mulheres.
Busca-se, assim, garantir que a crescente
inserção das mulheres no mercado de trabalho ocorra em respeito
às especificidades da condição feminina e a permanência delas
no emprego, combatendo inclusive com ações do Estado, todas
as formas de discriminação em razão de sexo, raça e etnia.
Segundo dados da Pnad/2008 as mulheres
hoje significam 44% da População Economicamente Ativa (PEA)
do país e 42% da população ocupada. No entanto ganham, em
média, 29,7% menos do que os homens. (Fonte: Assessoria de
Comunicação)
Fonte: Diap
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