Inflação pelo IPCA acelera para 0,48% em janeiro,
aponta o IBGE
da Folha Online, no Rio
Os alimentos pesaram e a inflação medida
pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) voltou a
subir, depois de dois meses em queda, informou nesta sexta-feira
o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em janeiro, o índice teve alta de 0,48%, acelerando frente
aos 0,28% verificados em dezembro.
Em igual período em 2008, a alta havia chegado
a 0,54%. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,84%,
abaixo dos 5,90% referentes aos 12 meses imediatamente anteriores.
Entenda a diferença entre os principais índices
de inflação
Os alimentos apresentaram alta de 0,75%,
depois de subirem 0,36% no mês anterior. A contribuição deste
grupo representou 0,17 ponto percentual do IPCA.
Entre os alimentos, o destaque entre as altas
ficou com cenoura (de 7,75% para 18,24%) e feijão carioca
(de deflação de 19,02% para alta de 3,47%). Ao mesmo tempo,
subiram os preços das frutas (de deflação de 1,09% para alta
de 2,98%) e batata inglesa (de 1,87% para 15,01%).
Os produtos não-alimentícios também pressionaram
o índice, com aceleração de 0,40%, contra 0,26% registrado
em dezembro. Apresentaram alta os preços de tarifas de ônibus
urbanos --cuja variação de 3,24% foi responsável pela maior
contribuição individual do mês, de 0,12 ponto percentual.
As tarifas de ônibus intermunicipais subiram 2,92% no mês
passado.
Ao todo, o grupo Transportes passou de deflação
de 3% em dezembro para uma alta de 0,35% em janeiro. Também
aceleraram os preços dos combustíveis (de deflação de 0,04%
para alta de 0,53%), habitação (de 0,28% para 0,49%) e artigos
de residência, que inclui móveis eletrodomésticos e aparelhos
de TV e som (de deflação de 0,04% para alta de 0,45%).
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor),
calculado entre as famílias com renda mensal até seis salários
mínimos, ficou em 0,64% em janeiro, ante 0,29% observados
no mês anterior. Nos 12 meses encerrados em janeiro, o indicador
acumula elevação de 6,43%, abaixo dos 6,48% relativos aos
12 meses imediatamente anteriores.
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