Jornada de mulher grávida poderá ser reduzida em duas horas
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 6273/09, do deputado Jovair
Arantes (PTB-GO), que reduz em duas horas a carga horária
diária de trabalho da mulher grávida, a partir do sétimo
mês de gestação. Se aprovada, a medida será incluída na Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43), na parte
que trata da proteção à maternidade.
Jovair Arantes afirma que o projeto significa um investimento
social de longo alcance, beneficiando a mulher e o bebê.
A mulher, diz, terá melhores condições de trabalho nas últimas
semanas e poderá aproveitar o tempo livre para se programar
para a chegada da criança.
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Nas últimas 16 semanas de gravidez, as gestantes costumam
ter ganho importante de peso, quando o feto dobra de tamanho
e elas carregam uma barriga de pelo menos 5 quilos, incluindo
a placenta. É inquestionável o sacrifício físico a que elas
se veem submetidas",
observa o deputado.
Mudança no comportamento
A medida, diz ainda Arantes, junta-se a outras que também
beneficiam a maternidade, como a ampliação da licença de
quatro para seis meses, mediante incentivo fiscal às empresas
(Lei 11.770/08), e a extensão do direito à licença e ao salário-maternidade
à mãe adotiva (Lei 10.421/02).
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Temos verificado uma mudança no comportamento da sociedade
brasileira em relação às gestantes. Se antes os benefícios
concedidos podiam ser vistos como 'mordomias', hoje as pessoas
já os veem como direitos importantes para preservar a integridade
do feto",
afirma o parlamentar.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com os PLs 3610/08 e 4653/94
e outras 25 propostas que tratam de jornada de trabalho.
Os textos serão analisados de forma conclusiva pelas comissões
de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Trabalho,
de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça
e de Cidadania.
Fonte: Jusbrasil