Centrais
querem mínimo de R$ 570 em 2011
O Ministério do Planejamento propõe que o mínimo seja elevado dos
atuais R$ 510 para R$ 535,91
As
centrais sindicais já começaram a pressionar o Congresso e o
governo federal para garantir um salário mínimo de R$ 570 no
ano que vem. Como a decisão tem de ser tomada agora, em ano eleitoral,
a tendência é que o governo ceda a mais essa pressão, assim como
aconteceu recentemente no embate em torno da elevação das aposentadorias
com benefícios acima do mínimo. O Ministério do Planejamento
propõe que o mínimo seja elevado dos atuais R$ 510 para R$ 535,91.
O relator do Orçamento, senador Tião Viana (PT-AC), propõe R$
550.
A guerra em torno do novo mínimo está sendo
travada na Comissão Mista de Orçamento, que corre para aprovar
até o dia 16, quando começa o recesso parlamentar, o texto da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Viana, que é candidato
ao governo do Acre, apresentou uma proposta alternativa para
minimizar o desgaste criado com a posição defendida pelo Planejamento,
que não prevê aumento acima da inflação em 2011.
O relator quer que o cálculo do mínimo considere
a média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008
e de 2009, mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
acumulado nos últimos 12 meses, e não apenas o PIB de 2009, como
quer a equipe econômica do presidente Lula. O cálculo de Viana
eleva o mínimo para R$ 550 - um aumento real de 2,46%. Pela proposta
do Planejamento, ao considerar o PIB negativo de 0,2% apurado
em 2009, o salário mínimo ficaria em R$ 535,91. A reivindicação
das centrais, que eleva o mínimo para R$ 570, leva em conta a
projeção de crescimento neste ano, que pode ficar entre 7% e
7 5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
fonte: gazeta do povo |