PR: novo
desafio é aprovar mínimo regional, diz secretário do Trabalho
O Paraná sai na frente de outros estados
brasileiros na defesa dos empregos em meio à crise econômica
global disse, na última sexta-feira (13), o secretário do
Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia.
"Com o Comitê em Defesa do Trabalho
e do Emprego, vamos trabalhar juntos, pois se tivéssemos trabalhado
junto à Assembleia Legislativa, não teríamos perdido a (votação
da) emenda constitucional que vincula incentivos fiscais a
empresas à manutenção de empregos. Mas já temos um novo desafio
pela frente - aprovar o piso salarial regional", falou.
"A emenda precisava ter sido aprovada,
pois neste momento de crise a população espera medidas que
garantam empregos. Nossa primeira ação vai ser denunciar os
deputados que votaram contra a proposta", afirmou o presidente
estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roni Barbosa.
"Os deputados que não permitiram a aprovação
da emenda votaram contra o trabalhador e contra o pai de família",
reforçou o diretor da Força Sindical do Paraná, Nelson Silva
de Souza.
Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores
do Brasil (CGTB), Juvenal Pedro Cim, a derrota da emenda é
um duro golpe a favor do desemprego. "Mesmo com a crise,
nem todos vão ser demitidos, mas o clima da demissão deixa
todos apreensivos. A emenda seria um instrumento de garantia
do emprego para o trabalhador", frisou.
Para o presidente da Nova Central Sindical,
Ernane Garcia Ferreira, a atitude dos deputados que votaram
contra a PEC e dos que se ausentaram no dia da votação é "lamentável".
"Os parlamentares serão cobrados pelos trabalhadores",
disse.
O presidente do Conselho Estadual do Trabalho,
Carlos Zimmer, falou o resultado da votação é fruto da falta
de organização da sociedade. "Deveríamos estar dentro
da Assembléia Legislativa no momento da votação", explica.
"Agora vamos trabalhar para que essa situação seja revertida,
apresentando propostas que garantam os direitos dos trabalhadores."
"Este é um momento crucial para propor
medidas para a defesa do emprego e geração de renda ao mesmo
tempo de forma a fortalecer o capital produtivo. A coerência
técnica e o foco na diminuição das desigualdades sociais irão
permear nossas ações", falou o presidente do Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes),
Carlos Manuel dos Santos.
Fonte: AEN
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