Sindicato dos Trabalhadores no Saneamento de Cascavel e Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.
 
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Liminar obriga USP a readmitir funcionário sindicalista demitido


Uma liminar concedida pela 26ª Vara da Justiça do Trabalho na semana passada e entregue na segunda-feira (15) à Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) determina a readmissão do sindicalista Claudionor Brandão ao quadro de funcionários da universidade. Essa era uma das reivindicações de greve do Sindicato dos Funcionários da USP (Sintusp). A Reitoria ainda não se manifestou sobre a decisão judicial.
Ele havia sido demitido em novembro de 2008 após ser condenado em um processo administrativo por reincidência.
Brandão é filiado ao sindicato desde 1988 e já foi três vezes da diretoria e participou de 12 greves. Na semana passada, ele chegou a ser detido e levado à delegacia quando manifestantes grevistas entraram em confronto com a Polícia Militar.
" Foi uma vitória dos trabalhadores, foi uma vitória do movimento", afirmou Brandão, 52 anos.
" Isso prova que a USP não agiu de acordo com a lei. Patrão nenhum pode demitir dirigente sindical sem abrir um inquérito na Justiça do Trabalho".
Ele é técnico em manutenção de refrigeração e ar condicionado e trabalha há quase 22 anos na instituição.
Segundo ele, um dos processos abertos data de 2002 e o acusa de jogar um produto químico em um dos laboratórios da universidade. Brandão diz que nem estava no local.
Em outro processo, ainda de acordo com ele, a universidade afirma que ele participou em 2005 de uma invasão da biblioteca da FAU para apoiar funcionários em greve.
Ele nega a invasão e diz que o objetivo era pressionar para que houvesse aumento das verbas para as universidades paulistas.
No ano seguinte, ele afirma que participou de uma manifestação em frente à Reitoria para apoiar funcionários terceirizados da universidade.
" O sindicato desses trabalhadores veio até o campus e começou a nos bater. Eu tentei entrar na Reitoria para telefonar. Bati no vidro e o vidro cedeu. Fui condenado acusado de desvio da função sindical", afirma.
A punição terminou em demissão por causa da reincidência.
Houve até uma acusação de assédio sexual feita pela mulher de um outro sindicalista oponente.
" Isso aconteceu para me desmoralizar por faltavam dois meses para inscrição para as chapas na eleição do sindicato", diz.

fonte:CNTI (o outro lado da justiça)

CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)
TRT (Tribunal Regional do Trabalho)
TST (Tribunal Superior do Trabalho)
MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)

 

 

 

 

 

 

 
 

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