Dieese:
rendimento médio do trabalhador sobe para R$ 1.259 em maio
O rendimento médio real da população ocupada
das sete principais regiões metropolitanas do País registrou
aumento de 1,1% em maio, na comparação com o mês anterior,
atingindo média de R$ 1.259.
Por capitais analisadas, o rendimento
real subiu em Salvador (1,8%, onde passou a valer R$ 1.100),
São Paulo (1,6%, para R$ 1.320), Belo Horizonte (1,4% para
R$ 1.342) e no Distrito Federal (1,2%, para R$ 1.912).
Em contrapartida, houve queda do rendimento
em Porto Alegre, de 0,9%, para R$ 1.286, em Fortaleza (0,5%,
para R$ 806) e Recife (0,4%, para R$ 828).
Para os assalariados, houve alta de 1%
nos rendimentos, frente a abril. No quinto mês do ano, eles
receberam R$ 1.322, em média. Os dados fazem parte da PED (Pesquisa
de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (28)
pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical
de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
No ano
Na análise anual, o rendimento médio real dos ocupados e assalariados
apresentou elevação de 2,7% e 0,7%, respectivamente.
Considerando as variações ocorridas no
período, houve aumentos em Recife (9,3%), Belo Horizonte (6,6%),
Salvador (6,3%), Porto Alegre (3,9%) e São Paulo (1,6%), que
compensaram as reduções observadas em Fortaleza (-0,7%) e a
estabilidade no Distrito Federal (0,1%).
Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados
para o conjunto das áreas analisadas, na comparação anual,
a pesquisa aponta crescimento de 6,3%, no primeiro caso,
e de 5,7%, no segundo. Em ambos, o bom resultado aconteceu
devido ao aumento dos níveis de ocupação.
De abril para maio, por sua vez, a massa
de rendimentos reais dos ocupados cresceu 1,1%, devido à elevação
do nível de ocupação e do rendimento médio. Já para os assalariados,
a massa de rendimentos aumentou 0,9%.
Fonte: InfoMoney
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