NEGÓCIO
FECHADO
Trabalhadores da USPD e USEG de Curitiba e Região Metropolitana assinaram ontem
(27/05), o Acordo Coletivo de Trabalho de Escala de
revezamento.
Reivindicando
melhores condições de trabalho, funcionários das ETA's,
Captações, ETE's e CCO de CURITIBA e Região Metropolitana,
deflagraram greve nos dias 03 e 04 de maio. O motivo
foi o descontentamento por parte dos funcionários com
a escala de horário imposto pela empresa e a dificuldade
no transporte.
Foi apenas um dia e meio de ‘paralisação’, (sem prejudicar o abastecimento
à população), mas foi o suficiente para que os saneparianos daquelas unidades
mostrassem à empresa sua força.
Na tarde de ontem (27/05), o Acordo Coletivo referente as escalas de trabalho
nessas unidades foi assinado, aprovado por 95% dos participantes da greve.
Com isso ficou garantido o pagamento da indenização pela supressão das horas
extras, o pagamento de indenização pela falta ou insuficiência de transporte
coletivo, uma vez que os trabalhadores não estavam sendo ressarcidos devidamente
e conquistaram ainda a implantação da escala 6x4 em turnos ininterruptos de
08 horas e não tiveram os dias parados descontados.
De todos os itens reivindicados pelos operadores, apenas o adicional noturno
ficou ‘pendente’, mas este será discutido e apreciado nas negociações do Acordo
Coletivo 2010 / 2011.
Vale lembrar, que o Acordo assinado é especifico para os trabalhadores da USPD
e USEG de Curitiba e Região Metropolitana.
Clique
para ver o ACORDO COLETIVO
05/05/10
GREVE:
Fim do processo...
Trabalhadores
das ETA's, Captações, ETE's e CCO de CURITIBA e Região
Metropolitana optaram por aceitar a proposta da Sanepar
e retornam as atividades normais de trabalho. Dos participantes,
95% votaram favorável e a partir das 12hrs de ontem os
trabalhadores retornaram as escalas e as atividades voltaram
ao normal.
Parabéns
àqueles que não tiverem medo de lutar por seus direitos,
alcançando o resultado almejado.
OF
031/2010 - Fim da Greve
Propostas
Apresentadas
04/05/10
GREVE
Trabalhadores
das ETA's, Captações, ETE's e CCO de CURITIBA e Região
Metropolitana continuam discutindo para decidir se continuam
com a Greve ou aceitam proposta da Sanepar. Uma Assembléia
está marcada para as 10hrs de hoje. -
Veja o proposto pela Sanepar
*****
O abuso do direito de greve
Greve consiste em um direito assegurado pela Constituição
Federal, caracterizando-se como paralisação do empregado,
após assembléia sindical da categoria, com o fito de reivindicar
direitos ou opor-se a atos patronais lesivos à categoria.
Atualmente, nosso país permite a deflagração da greve, que é o ato mais representativo
da democracia por parte do empregado, uma vez que o âmago
deste direito é a liberdade de expressão, de manifestação.
Tudo ao contrário do período
de ditadura militar vivido até 1984, quando a greve era
considerada ato subversivo e de rebeldia, sendo punido
severamente quem aderisse ao movimento. O maior exemplo
de punição pela prática de liderar movimento grevista
foi o nosso atual Presidente da República.
É oportuno salientar, que
apesar de o governo, na ocasião, ter vetado movimentos
grevistas, impondo naquele tempo grandes repressões,
em 1975, mais de 3 mil metalúrgicos da Scania, em São
Bernardo do Campo (SP), entraram na fábrica, mas não
ligaram as máquinas, dando início a greve.
"Braços cruzados,
máquinas paradas" era um lema que se transformou até em título de filme. E as greves de 1979/1980
no ABC marcaram o inicio da democratização, desencadeando
outros movimentos paredistas em todo o país.
Compete aos trabalhadores
decidirem sobre a oportunidade de exercer o direito de
greve. O tema é regulamentado pela Lei 7.783/89, que
dispõe sobre o exercício do direito de greve e regula
o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Referida lei ainda contempla
o significado de serviços essenciais, cujas paralisações
atingem diretamente toda a comunidade, o que, portanto,
é um assunto com amplo interesse coletivo e social.
Os serviços considerados essenciais
não podem ser totalmente paralisados pois envolvem diretamente
a garantia de direitos civis. São eles: transportes públicos,
hospitais, empresas de energia elétrica, saneamentobásico,
assim como policias e bombeiros, entre outros.
Ao aderir a este tipo de movimento,
de forma total ou em desacordo com a lei, os trabalhadores
podem incorrer em abuso do direito de greve, trazendo
à coletividade prejuízos, muitas vezes irreparáveis.
Necessária se faz a convocação
da assembléia geral, que define as reivindicações da
categoria e delibera sobre a paralisação coletiva da
prestação de serviços, sob pena de inobservância das
normas contidas na lei, incidindo em abuso do direito
de greve.
Caso a greve seja considerada
abusiva pelo Poder Judiciário, o sindicato deverá informar
seus associados através de boletins. Há possibilidade
de os manifestantes serem demitidos por justa causa.
Em suma, apesar de um movimento
grevista em setores sensíveis provocar transtornos para
pessoas que precisam dos serviços envolvidos, ela causa
uma grande repercussão.
Na maioria das vezes greves
desse tipo pressionam não só os empresários, mas também
o governo, fazendo o Poder Judiciário se manifestar quanto
à legalidade ou não da greve.
E influenciando a intervenção
de outros órgãos nas negociações e nas soluções dos conflitos,
além de tornar pública a insatisfação do trabalhador,
o que motiva toda a sociedade a refletir a respeito de
empresários e governantes.
Samanta de Lima Soares Moreira
Leite é advogada trabalhista.
Fonte: Parana on-line
03/05/10
Trabalhadores das ETA's, Captações, ETE's e CCO de CURITIBA e Região Metropolitana
estão de braços cruzados.
Desde o dia 31/03, os trabalhadores das ETA's, Captações, ETE's e CCO de CURITIBA
e Região Metropolitana tentam uma negociação com a
empresa a fim de resolver o impasse das escalas de
revezamento. Atualmente, a empresa impõe aos trabalhadores
escalas de revezamento diferentes para cada unidade
da empresa.
Levando em conta que as estações de tratamento de Água e Esgoto, em geral ficam
em locais de difícil acesso, os horários impostos pela empresa gera transtornos
ao trabalhador, que fica sem horário adequado para fazer suas refeições e até
mesmo para se locomover de casa ao trabalho.
Após Assembléia entre os trabalhadores, e reuniões destes com a diretoria da
Sanepar, não foi apresentada, por parte da empresa, nenhuma proposta aceitável
Sem um entendimento pacifico da empresa em resolver tal situação, os trabalhadores
destas unidades, optaram por deflagrar GREVE, até que uma proposta melhor seja
apresentada.
O assunto foi levado ao Ministério Público do Trabalho e uma nova tentativa
de conciliação está marcada para hoje, 03/05
as 16hrs.
Mesmo em GREVE, o abastecimento de água à população não será prejudicado, num
primeiro momento.
Ver termo de audiência MPT. - pag.01
pag.02
03/05/10
Greve de funcionários da Sanepar começará hoje
A greve dos trabalhadores da Companhia de Saneamento do Paraná
(Sanepar) está confirmada para começar hoje. Não houve acordo
entre a empresa e os funcionários ontem, em reunião intermediada
pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
Com a paralisação, durante a qual o Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento
(Saemac) garante a presença de apenas 30% do efetivo,
os serviços de água e esgoto de Curitiba e região metropolitana
podem ser afetados, alerta o sindicato da categoria,
que agrega 150 trabalhadores.
Uma nova reunião entre as partes foi marcada para a tarde da próxima segunda-feira,
na sede do MPT, na qual a Sanepar pode apresentar nova
proposta aos funcionários.
Fonte: Paraná online
Trabalhadores da Sanepar entram em greve por tempo indeterminado
Paralisação dos colaboradores das estações de tratamento
e esgoto da Sanepar de Curitiba e região metropolitana
começou à zero hora desta segunda-feira. Grevistas
afirmam
que a população não será afetada pelo movimento
Os
trabalhadores das estações de tratamento e esgoto
da Sanepar de Curitiba e região metropolitana entraram
em greve por tempo indeterminado à zero hora desta
segunda-feira
(3). De acordo com o Comando de Greve, os 200 colaboradores
do setor aderiram ao movimento. No entanto, como
se
trata de um serviço essencial, foi feita uma escala
de revezamento
para que 30% dos grevistas continuem trabalhando.
De acordo com o presidente do
Sindicato dos Químicos no estado do Paraná (Siquim), Elton
Evandro Marafigo, a população não será afetada por causa
da greve. Os grevistas afirmam que irão fazer o tratamento
da água e também continuarão organizando o abastecimento
e a coleta de esgoto. “Garantiremos a qualidade e o abastecimento
de água”, afirmou Marafigo.
Além do Siquim, os trabalhadores ligados ao o Sindicato dos Trabalhadores em
Saneamento (Saemac) também aderiram ao movimento.
Reivindicações
A categoria reivindica a alteração
da escala de trabalho. Os colaboradores querem trabalhar
seis dias e folgar quatro. A escala que está em vigor determina
que são cinco dias de trabalho e um de folga.
Outra reivindicação é o adicional
de 40% pelo trabalho nos fins de semana, feriados e no
turno noturno. Além disso, segundo Marafigo, os colaboradores
da Sanepar cumprem turnos de seis horas “corridas” e fazem
as refeições no local, pois não é possível parar para fazer
intervalo. Por conta disso, os sindicatos querem uma compensação
financeira.
Os trabalhadores discordaram também
da redução da carga horária de oito para seis horas diárias.
“Houve redução drástica nos salários dos trabalhadores
por causa dessa redução das horas", afirmou Marafigo. Apesar disso, a categoria não quer pagamento de hora extra
dessas duas horas. O pedido é para que as horas sejam acumuladas
e revertidas em folgas.
Os sindicatos reclamam ainda da
dificuldade de locomoção dos colaboradores na entrada do
turno das 6 horas e na saída do turno da meia-noite.
O salário médio de um colaborador
de nível médio desse setor é R$ 800. Os técnicos recebem
R$ 1,4 mil, já o salário dos funcionários com nível superior
é de aproximadamente R$ 2,6 mil.
Negociações
Uma reunião entre as partes foi
marcada no Ministério Público do Trabalho (MPT) para esta
segunda-feira (3), às 17 horas. Se houver nova proposta
da Sanepar, a questão será avaliada em uma assembleia dos
trabalhadores.
De acordo com Marafigo, não houve
acordo na última reunião entre os trabalhadores e a empresa
(dia 31) porque a proposta não foi satisfatória. O presidente
do Siquim afirmou que a única proposta da Sanepar foi o
pagamento de R$ 0,51 por quilômetro rodado aos funcionários
do turno das 6 horas e da meia-noite. A proposta foi rejeitada
pelos trabalhadores.
A assessoria de imprensa da Sanepar
também foi procurada para poder se manifestar sobre a greve.
Por volta das 9 horas, a informação era de que a empresa
irá se manifestar em breve.
fonte: Gazeta do Povo
ESCALAS DE REVEZAMENTOS
Descontentes com a atual escala de revezamento, trabalhadores
das ETA’S de Curitiba, SAEMAC e SIQUIM, realizaram
dia 31 março uma Assembléia a fim de alterar tal situação.
Atualmente, a empresa impõe aos trabalhadores escalas
de revezamento diferentes para cada unidade da empresa.
No caso das estações de Curitiba, a escala executada
é a de 5x1.
Levando em conta que as estações de tratamento de Água
e Esgoto, em geral ficam em locais de difícil acesso,
os horários impostos pela empresa gera ao trabalhador
transtornos até mesmo de saúde. O trabalhador fica sem
horário adequado para fazer suas refeições e até mesmo
para se locomover de casa ao trabalho.
Os horários praticados são: das 6:00 às 12:15, das 12:00
às 18:15, das 18:00 às 00:15 e das 00:00 às 06:15h. Ao
meio dia, por exemplo, o tratador já deve estar na empresa,
portanto, em geral, ainda não almoçou, o que o leva a
não ter uma alimentação adequada. Nos horários de saída
e chegada, por exemplo, o transporte coletivo está finalizando,
ou ainda, iniciando o expediente e a empresa se nega
a pagar um taxi ou a quilometragem à quem possui veiculo.
Quem tem veículo próprio paga do bolso pelo transporte,
quem não tem, se obriga a ir para casa a pé e em horário
perigoso.
Cada um sabe de sua importância, mas a função exercida
pelos tratadores de água e esgoto é uma das tantas que
leva a Sanepar a ser reconhecida pela qualidade e excelência
do serviço que presta. A preocupação dos Sindicatos é
em relação a qualidade de vida destes trabalhadores que
são responsáveis por captar, tratar e distribuir à população
paranaense saúde.
Às vezes, alguns gerentes e coordenadores ignoram o fato
de que a qualidade de vida do profissional se reflete
na função por este exercida e é por isso que nunca baixamos
esta bandeira, a da qualidade!
Felizmente, ainda possuímos na empresa, lideres dispostos a pelo menos nos
escutar. O Sr. Hamilton Gimenes; Dr. Rosaldo e Sra. Tânia Tominello; nos
receberam e ouviram na Assembléia do dia 31/03, se comprometendo a levar nossas
reivindicações à diretoria para uma solução definitiva até o próximo dia 15/04,
onde retornaremos com uma nova assembléia.
**Na Justiça do Trabalho correm ações do SAEMAC referentes
a escalas de revezamento. Acompanhe na página do Sindicato**
31/03/10
Atenção funcionários das ETA's, Captações, ETE's e CCO - CURITIBA.
Será realizada hoje, 31/03, uma Assembléia Geral Extraordinária afim de apreciar
e deliberar sobre:
O transporte a ser imposto pela gerência e compromisso assumido
pela Sanepar na Delegacia do Trabalho – DRT em fornecer transporte.
Ação Individual e coletiva na Justiça do trabalho.
Assuntos Gerais.
Sua Presença é indispensável.
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